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domingo, 3 de agosto de 2014

CHAPTER 8

Eu não quero ser uma perdedora.

Eu poderia fingir que tá tudo bem. Que as coisas andam como esperado. Que o sol está brilhando como nunca. Que faz um dia lindo lá fora. E que ando numa calmaria impressionante.  Eu poderia fingir que não estou passando por uma luta interna. Que já sei o que eu quero para o meu futuro. Que me orgulho dos meus últimos meses. Eu poderia fingir. Mas não quero e não faço isso. 
Então prefiro não mentir. E digo para mim mesma que preciso relaxar. Mesmo odiando essa palavra, ela tem o significado exato do que eu preciso fazer. Eu não preciso levar tudo tão a sério. Eu não preciso decidir o que eu quero esse ano. Ou no próximo. Eu não preciso me cobrar tanto. Mas mesmo assim cobro.
E pensar no futuro. Sinceramente está me deixando louca. "Ah então viva o presente, o futuro, ah o futuro, deixa que tudo vai se encaixando e encaminhando". Eu gostaria que minha mente e coração entrasse em um acordo e acreditasse nessa frase. Talvez, se isso acontecesse, eu escreveria esse texto de forma mais coerente. Mas como eu disse, há uma luta interna ocorrendo aqui.
Eu sei que não quero ser uma perdedora. E quando digo isso não é com o significado de que eu quero ser a primeira em tudo. Eu apenas quero ter sucesso no que eu escolher. Na minha profissão. Seja lá qual for. No amor. Seja lá quando ele decidir aparecer. Nos planos. Seja lá quando conseguir realizá-los.
Talvez toda essa bobagem se deva a crise dos 17 anos.




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